Nesta segunda crónica, eu Manel Garganta vou falar de algumas técnicas de jogar às cartas. Vou começar pelo jogo das copas onde junto de alguns jogadores consagrados descobri técnicas para jogar este jogo "violento".
Começo por falar na técnica da dama seca. A técnica consiste em jogar a Dama de Espadas "Viuva" quando se a tem "seca" na mão. Na maioria das vezes existem outros jogadores mais "apertados" com cartas maiores que a "Dama" na mão, nomeadamente "Ás", "Bisca" "Rei" e "Valete". A segunda técnica para jogar às copas é a técnica do manhoso. A essência desta técnica de jogar às copas aplica-se quando um jogador tem o "Ás" de Espadas ou a "Bisca" ou outra carta de Espadas superior à "Dama" e joga essa carta "à patrão" na mesa a bater de côto para intimidar os restantes adeversários da mesa. Esta técnica deve ser feita com muita preocaoção e não deve utilizada muitas vezes com o mesmo grupo de jogo porque os restantes adversários podem começar a perceber quando se entra "à patrão" para fazer a "ricarda" ou é uma jogada técnica de manhoso para não levar a "Dama". Geralmente pode-se saber se é "à manhoso" ou é para fazer a "ricarda". Qunado o jogador joga a carta surrateiramente na mesa é porque quer fazer a "ricarda". Se joga a carta d'estouro é porque é jogada técnica para fugir à "Dama". A terceira técnica é a da jogada técnica. A essência desta técnica de jogar às copas aplica-se quando um jogador tem um jogo bom para fazer a "ricarda" mas tem uma ou duas cartas a comprometer a "ricarda". Por exemplo tem um "Duque" ou "Terno" ou outra carta com pouco valor e se joga antes das outras cartas "à manhoso" para se livrar das ditas cartas sem sairem copas para os adeversários e depois os outros jogadores jogam para poder amarrar e fazer a "ricarda". Geralmente a "jogada técnica" é favorável ao jogador que a executa. Quando se tem poucas copas e todas baixas não é aconselhável fazer a "jogada técnica". A quarta técnica é a da jogada de teste. Esta técnica difere da Técnica do Manhoso e da Teoria da Jogada Técnica. Esta jogada antes pelo contrário, tem o objectivo de testar a vontade do adversário fazer ou não fazer a "ricarda". Esta técnica é utilizada quando um jogador está desconfiado que um dos seus adversários anda a fazer jogadas técnicas para fazer a "ricarda". Para isso o jogador desconfiado puxa d'estouro uma carta de copas relativamente alta, tipo um "Rei" ou um "Valete" ou uma "Dama". Se o adversário amarrar na base é porque ta a habilitar-se à "ricarda". Se não amarrar as jogadas anteriores não passaram de jogadas à manhoso para não "enchertar" a "Dama" de Espadas. Também consegui apura uma técnica para jogar à Bisca do Nove. O jogo da "Bisca do Nove" é todo ele um jogo com alto grau de mais alto nível. Bastante conceituado "perente" as tascas, confere um alto rendimento nos campos da matemática e campos de intelectualidade da "moleirinha". Este jogo deve ser jogado com o mais alto nível de tranquilidade possível, dado o seu alto grau de "deficileza". Para ter melhores prestações neste digníssimo jogo de cartas é preciso ter algumas técnicas manhosas e fazer bastantes "contas de merceeiro". Passemos a descrever algumas dessas "maroscas" legais que se podem fazer para ganhar o jogo. Para começar existe uma lenda que reza que na primeira jogada amarra-se sempre porque a primeira carta a sair é um trunfo. Já foi testada esta lenda e muito raramente confere pleno,isto é, ou seja, não se fiem nesta lenda artesiana. Para continuar passemos a algumas contas de merceeiro que devem acompanhar tão ilustre derby. Quando o jogador adversário começa o jogo deve tentar fazer o máximo possível de "filetes" para não amarrar no jogo. Segundo deve sempre tentar "secar" um dos naipes que tenha na mão. Depois nunca deve jogar um "ás" logo na primeira puxada do naipe do dito "ás". Deve tentar ficar sempre com os "ases" "protegidos" por carta pequenas tipo "duques", "ternos", e assimilares. As primeiras cartas a descartar são os "reis", "valetes" e "damas", para não correr o risco de ter que amarrar no jogo. Uma regra de ouro a não esquecer, a carta mais importante do jogo é o "duque" de trunfo. Com estas regras e "contas de merceeiro" é quase certa a vitória no jogo, salvo se jogue contra um "mijão" de todo o tamanho. O "vacalhuço esse peixe considerado o mais sexy do mundo por trê motivos, pescado à cana na Ribeira de Casco pela Charles & Pistolas é alvo preferencial da cozinha portuguesa. Eu, Manel Garganta, como home de gema e bom apreciador da comezaina fui ter com grandes chefes da cozinha casco rolhense, tais como chef petisqueiro Teófilo ou Tio Xixo. Segundo estes mestres da cozinha, a tradição de cozinhar o "vacalhuço" já é muito antiga, já vem do tempo dos primeiros "vacalhuceiros" que enfrentavam as "augas" gélidas dos mares do norte às porta do ártico. Com o acompanhamento destes "ases" da cozinha consegui apurar os seguintes pratos de "vacalhuço":
Pataniscas de Bacalhau Rissóis de Bacalhau Croquetes de Bacalhau Arroz de Bacalhau Massa de Bacalhau Lazanha de Bacalhau Panado de Bacalhau Pastelão de Bacalhau Pasteis de Bacalhau Sandes de Bacalhau Mariscada de Bacalhau Bacalhau Cozido Bacalhau Frito Bacalhau Grelhado Bacalhau Estufado Bacalhau Gratinado Punhetas de Bacalhau Bacalhau à Gomes de Sá Bacalhau à Brás Tostas de Bacalhau Mistas de Bacalhau Filetes de Bacalhau Açorda de Bacalhau Fino de Óleo de Fígado de Bacalhau Sumo de Óleo de Fígado de Bacalhau Iscas de Bacalhau Bacalhau à Moda do Porto Bacalhau à Minhota Papas de Bacalhau Sopa de Bacalhau Canja de Bacalhau Bife de Bacalhau Bacalhau com Natas Bacalhau à Caçador Costelinha de Bacalhau Toucinho de Bacalhau Barbatana de Bacalhau Negra Secretos de Bacalhau Douradinhos de Bacalhau Bacalhau Fumado Big Mac de Bacalhau Alheira de Bacalhau Rojões de Bacalhau Empadão de Bacalhau Poré de Bacalhau Coxa de Bacalhau Bolo-rei de bacalhau Mexidos de Bacalhau Rabanadas de Bacalhau Aletria de Bacalhau Espanholada de Bacalhau Feijoada de Bacalhau Bacalhau d'Estouro Fininhos de Bacalhau Filhós de Bacalhau Pão-de-ló de Bacalhau Sonhos de Bacalhau Musse de Bacalhau Bacalhau à Champignon Salada Russa de Bacalhau Geleia de Bacalhau Bacalhau do Céu Orelheira de Bacalhau Baba de Bacalhau Salame de Bacalhau Bacalhau da Avó Grelos de Bacalhau Kubota de Bacalhau Lingua de Bacalhau Caldo Verde com uma Tora de Bacalhau Almondegas de Bacalhau Sarrabulho de Bacalhau Jardineira de Bacalhau Cornos de Bacalhau Rodizio de Bacalhau Tosta de Bacalhau Alentejana Natas de Bacalhau Picanha de Bacalhau Kebabs de Bacalhau Hamburguer de Bacalhau Pizza à Gomes de Sá Cachorro de Bacalhau Cocktail d'Águas de Bacalhau Miminhos de Bacalhau Migas de Bacalhau Cozido à Portuguesa de Bacalhau Cotovelinhos de Bacalhau Tripas de Bacalhau Nacos de Bacalhau Talharim de Bacalhau Bacalhau nas Sacas Tronco de Bacalhau Cabrito Recheado com Bacalhau Perú Recheado com Bacalhau Coderniz de Bacalhau Rosca de Bacalhau Broa de Bacalhau Cacetes de Bacalhau Bola de Bacalhau Folar de Bacalhau M5 Caga Tacos de Bacalhau Micas de Bacalhau Gelatina de Bacalhau Queques de Bacalhau Caralhos de Bacalhau Farofa de Bacalhau Chiclas de Bacalhau Corneto de Bacalhau Calipo de Bacalhau Vieneta de Bacalhau Gomas de Bacalhau Chatos de Bacalhau Estrogonofe de Bacalhau Panique de Bacalhau Goulache de Bacalhau |
Manel GargantaUm Famoso Cronista de Casco de Rolha. Arquivos
Junho 2016
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