Ao fim de não sei quanto tempo sem dar sinais de vida nas minhas crónicas decidi voltar a arrotar umas postas de pescada, desta vez a comparar a vida moderna com a do antigamente.
Vou utilizar nesta análise 4 situações fim de semana de inverno e de verão e dias de semana de inverno e de verão. No quadro a seguir apresento o resultado de tal estudo intensivo. Passado muito tempo e um outro tanto quanto, estou de volta à carga. Desta vez a crónica vai ser uma espécie de aula de história sobre a Freguesia de Fisgada que agora é um dos três estados membros da República da Testeira e Cricas de Regaladas.
A origem da Freguesia da Fisgada já vem do tempo da criação do Viscondado de Casco de Rolha por D. Afonso Henriques. À data da criação do Viscondado de Casco de Rolha existia entre Vilar de Castanhadas e Testeira uma pequena povoação conhecida por Aldeia de Fisga de Cutelo. Dado ser tão pequena foi decidido que seria anexada à Aldeia de São Cascolino do Morniço que fazia fronteira a norte. Com esta união, as duas aldeias juntas passam a chamar-se Fisgada. A Freguesia de Fisgada manteve-se no Viscondado de Casco de Rolha até à reorganização administrativa provocada pela Revolução Liberal. Com a desintegração do Viscondado de Casco de Rolha nos concelhos de Vila Nova de Santa Pinga, Casais de Cima, Casais de Baixo, Quinto do Caralho Mais Novo, Quinto do Caralho Mais Velho e Caralhais, Fisgada passou a pertencer ao concelho do Quinto do Caralho Mais Velho, Natural de Fisgada é o Almirante das Cricas Jack Buçô o Presidente da República da Testeira e Cricas de Regaladas. Casco de Rolha para além de ser uma terra de ilustres gentes de gema de raiz é "tamvém" uma terra "acharcada" a aves raras. No registo de aves raras de Casco de Rolha estão registadas as seguintes aves raras: Cagapones Melrius Cagatacus, Rola Anã, Rola Comando, Tone Rambestaine e Zé da Barge. Sendo que as duas primeiras são aves de bico e as duas respectivas seguintes aves de beiças.
O Cagapones Melrius Cagatacus é uma espécie rara de melro anão raramente visto a vaguear no Pinhal do Esgaça. Este "infequetua" voos picados do cimo dos eucaliptos para o chão para morniçar cascas de tremoceiro. Esta aves só bebe "auga" de cu lavado. A Rola Anã é uma espécie de rola mais ligeiramente pequena que a rola dita normal. É uma adaptação aerodinâmica da rola dita normal aos ares de Casco de Rolha. Esta adaptação permite-lhe fazer grandes manobras em voo. A Rola Comando é uma rola de combate. É treinada unicamente para combate aéreo e de bombardeio. Estas estão actualmente na Freguesial Força Aérea e estão "inquipadas" com coletes anti-bicada e fisgas de longo alcance. Tone Rambestaine é todo ele uma verdadeira ave rara. Ele é o presidente da Frente Freguesial de Metalage (FFM). Todo ele parece um mapa de estradas cheio de desenhos e brincos de cortiça. "Tamvém" faz parte da comissão organizativa do Milhões de Farpas. Zé da Barge é todo ele "tamvém" digno de registo na lista de aves raras de Casco de Rolha. A sua imagem de marca é um osso de frango que traz enfiado na beiça a fazer de pircing. É este iluminado o presidente da comissão organizativa do Milhões de Farpas. Casco de Rolha é terra ilustre de gente de gema de raíz. De entre estas gentes a destacar um grupo de patroas cada uma com a sua "destingação perente" a sua terra. Este grupo é um que tem o nome em comum, Tia Maria. Vou agora falar sobre cada uma delas em geral e de todas em particular.
Nesta crónica vou contar ao pormenor a vida de um casco rolhense moderno adepto das novas tecnologias nomeadamente portadores de tabuletas e "telemobles" que parecem umas talochas de trolha com ligação à internet e respectivamente ao "Feicebuque". Este tipo de casco rolhense coloca ao pormenor todo o seu santo dia no "Feicebuque".
"Alebanta-se" e tira logo uma fotografia às suas bentas de sono para enfiar "perente" o "Feicebuque". Depois vai "arrear o calhau" e tira fotografia à real cagadela e coloca "perente" o "Feicebuque" com a seguinte legenda: "Aí está a sanita pintada à pistola. Uma obra digna do Picasso!". Depois toma o pequeno-almoço e arrota e coloca "perente" o "Feicebuque": "Já assentou bem! Quase arrotava a tripa!". Vai trabalhar e actualiza o seu estado do "Feicebuque" para : "A ir para o chóio". No fim do trabalho vai ter com a moça e actualiza o seu estado do "Feicebuque" para: "Vai ser hoje que vou lá! Até vai ganir!". Chega à moça e pega nela e vão ao morniço. Muda o estado do "Feicebuque" para: "A morniçar ca moça" e coloca uma fotografia de "amvos os dois". Ao fim do morniço "armanda" um arroto e grava para colocar o vídeo "perente" o "Feicebuque". No fim do morniço pega na moça para irem dar uma caibrada e actualiza o seu estado do "Feicebuque" para: "Vai ser agora que lhe vou apertar os tampos - Em Pinhal do Esgaça!". Coisa e tal começam o afiambramento e começam a tirar a roupa ele interrompe para dizer no "Feicebuque" que já está a tirar a roupa à moça. Coisa e tal começam a caibrada interrompe e o seu estado do "Feicebuque" passa para: "Já está toda lá dentro! - A ver umas marufas do caralho". Entretanto lembra-se e tira uma foto à "ceregina" da moça e põe no "Feicebuque" para mostrar o material. Durante a caibrada a moça faz a digestão do morniço e arreia um farpão ele pega logo na tabuleta para atualizar o seu estado do "Feicebuque" para: "Já se lhe começaram a cair. Até cantou!". Terminada a caibrada anunciam "tamvém" "perente" o "Feicebuque". Chega a casa e vai dormir e actualiza o seu estado do "Feicebuque" para: "Inté amanhã vou chonar - A sentir-se com uma soneira do caralho". Este casco rolhense moderno é todo ele um verdadeiro jornal de noticias com actualização ao minuto. Ao fim de muito tempo e outro tanto quanto voltei a escrever uma crónica desta vez sobre uma sabedoria popular antiga das gentes de Casco de Rolha. Casco de Rolha sempre foi uma terra saloia de grande sabedoria do seu próprio povo de gema de raiz.
Nesta crónica vou relembrar uma velha reza sobre algumas terras vizinhas de Casco de Rolha pelos próprios casco rolhenses na pessoa deles próprios. Para recolher esta reza tive ajuda de uma velha anciã de Casco de Rolha, Seralice Carequinha. Segundo Seralice Carequinha esta reza das terriolas remonta ao tempo muito antigo sendo mesmo do tempo antes do arroz de quinze. A reza, reza o seguinte: "Burcha vai ao cu e puxa, Caralhos os de Caralhais, Paneleiros os da Bicha, Farpões os de Vilar de Farpas, Casco de Rolha tudo numa nights, Pentilheiras as da Testeira, Cabrões os de Bidões, Vacas Bravas as de Corno Manso, E pingões os de Santa Pinga." Segundo Seralice Carequinha esta reza passa de geração em geração de filhos para pais, tal como a sua avó passou para ela e ela para a sua mãe e a sua mãe para a sua filha. "Perente" esta crónica vou falar sobre uma coisa que está muito em cima nos dias de hoje, a vida no "feicebuque", sim porque existem menaços e menaças que tudo o que fazem publicam "perente o feicebuque" parecendo mesmo que a sua vida se desenvolve "perente" esta rede social. Qualquer coisa que façam ou algum sítio que vão põe logo fotos "perente o feicebuque". Qualquer dia destes quando forem aliviar a tripa também vão por uma foto da real cagadela que fizeram para mostrar aos amigos o bom funcionamento do seu "antestino".
Outra moda que pegou foi as famosas "seurfes", em que o individuo(a) tira uma fotografia às suas bentas ou corpo inteiro e coloca "perente o feicebuque". Uma altura um moço daqui de Casco de Rolha o Zé da Gaita, disseram-lhe que a "seurfe" era tirar uma fotografia à cabeça. O home na sua inocência como não lhe disseram a qual das cabeças que devia tirar, tirou à cabeça da gaita. Foi logo um escândalo "perente" Casco de Rolha. Estava no "feicebuque" a cabeça da gaita do Zé da Gaita. Qualquer dia estes moços que publicam tudo o que fazem "perente o feicebuque" qualquer dia "armandam" um farpão e vão logo todos contentes publicar no "feicebuque" que "armandaram" um farpão a cantar. Existem ainda aquele segmento de moças e patroas que gostam de publicar "perente o feicebuque" fotos suas a mostar o presunto e quase que se lhe vê o umbigo por dentro. Estas moças devem ser técnicas de venda do presunto ou devem andar com falta de chouriça. A crónica "A comezaina" engloba um vasto leque de pratos de "quintegoria", que vão desde um rojãozinho com batata lourada com um arrozinho, um cozidinho à portuguesa, a um leitãosinho, ou até mesmo um caldo verde com uma torinha de carne ou chouriço.
De realçar que para o rojãozinho ser de valor tem que ser temperado com vinho tinto, se for com vinho branco "não vale um caralho". Mas passa também por uma vasta gama de doçaria e entradas. Por exemplo para serem boas as rabanadas devem ser cortada fininhas e fritas em pouco óleo. Se forem feitas com muito óleo ficam enjoativas. De referir também que para ir comer ao McDonalds é preferível comer em casa umas sacas plásticas, visto que os hambugueres parecem de plástico e não valem um "tostão furado". Também não é recomendável dizer-se que se vai ao marisco junto de mentes erótico-badalhocas porque estas pensam logo que se está a referir a ida a uma "casa de carne". Nesta nova crónica vou falar dessa ciência muito cobiçada que é a Ciência do Oculto, também conhecida por Macumba...
Reza a lenda que para os lados da casa de Mestre Toninho Chafardanas existe um penedo que tem escondido no seu interior um tesouro em ouro. Para abrir o dito calhau tem que se ler o "Livro de São Cipriano" d'estouro sem parar, depois desta leitura o calhau abre-se ao meio e pode-se ir buscar o tesouro ao seu interior. Consta também que a proteger o referido calhau está uma moura encantada com as suas cobras. No caso de tentar a moura encantada, esta "armanda" as cobras atrás de quem a tentou enganar para lhe "arrefecer o céu da boca". Para prevenir disto um grupo de casco rolhenses pensaram "estroncar" o penedo com umas velas de dinamite, ou ir lá o Sr. Presidente da Junta "armandar" uns farpões venenosos para "enchertar a broa" à moura e às suas cobras. Mas depressa desistiram desta ideia. Fiz também uma pesquisa intensiva no Livro de São Cipriano e descobri macumbas que me "partiram a piça toda". Na receita para se tornar invisivel tem que se matar um gato preto enterra-lo com favas enfiadas em "amvas as duas" vistinhas, nos ouvidos e uma debaixo das bordas do cu do defunto, o gato preto. Depois tem que se regar todos os dias à meia-noite. Depois colhem e mete-se uma a uma na boca. A que o tornar invisivel guarda-se para quando quiser ficar invisivel. Na receita contra o mau olhado o que se sobressaiu à vistinha foi o facto da receita levar raspa de osso de morto. Eles pensaram em falar com Sadam o Cangalheiro para lhe arranjar tal material. De realçar que isto são tudo receitas manhosas e artesianas, que só quem for nabo é que acredita. Nesta crónica vou falar desse grande e complexo instrumento que é o corpo humano. Este é composto pelo diversificados sistemas sendo eles os seguintes: Sistema da Moleirinha, Sistema do Cagativo, Sistiema do Pinativo, Sistema do Ar, Sistema de Circulação na Veia e Sistema do Mijativo.
Após uma pesquisa exaustiva sobre o tema descobri que existem muitos nomes para dar ao mesmo órgão ou parte do corpo. Mas é no Sistema do Pinativa nomeadamente nas patroas que existe maior diversidade de nomes para o mesmo instrumento. Na respectiva zona baixa das patroas encontrou 15 nomes para lhe chamar, sendo os seguintes: periquita, crica, cona, chirimóia, berbiga, pito, parreco, bujão, grelo, greta, rata, pachacha, bichana, pêssego e arpeijo. Na respectiva parte frontal cimeira das patroas encontrei 8 nomes sendo eles os seguintes: mamas, marufas, meloas, bóias, tetas, balões, airbags e babes. Também no sistema pinativo dos "homes" existe grande variedade de nomes para a mesma coisa. Por exemplo para a zona dos baixios encontrei os seguintes nomes: sacas, guizos, tim tins, colhões, quilhões, tomates, piça, grila, gaita e Sr. Caralho. Para os ademais órgãos e partes do corpo também encontrei nomes. Eis o resultado da pesquisa exaustiva: moleirinha, caixa córnea, caixa gaiteira, fronha, bentas, beiços, beiças, visitinhas, penca, focinho, pescanhoço, píbeda, bomba, motor, figuedeira, papo, bucho, vasilhame, pipo, tripa, antestinos, manápolas, nalgas, presuntos, patas e calcantes. Pelo que tenho visto "perente o feicebuque" quando se arrefece o céu da boca a alguém pegou moda por a
fotografia das bentas da vítmia de arrefecimento do céu da boca e escrever R.I.P. O que me parte a piça toda é que muito pessoal mal sabe falar português e já que falar inglês. Porquê usar "Rest In Peace" se se pode dizer "Descança em Paz". Será por causa da sigla que manda mais pinta dizer R.I.P em vez de D.E.P. Quem não ler muito bem até é capaz de ler o "Rest In Peace" à portuguesa, dizendo "Resto Im Piça". É tipo os nomes daqueles actores americanos o Tone Cruz e o Jorge Coluna. Quem não souber o que significa R.I.P. até pode pensar que o falecido(a) era paraquedista e pertencia a um Regimento de Infantaria Paraquedista. Dizer D.E.P. não "armanda" tanta pinta e o pessoal até pode pensar que a vitima de arrefecimento do céu da boca pertencia a algum departamento todo "XPTO" do Estado ou da moina ou o caralho. Ainda respetivamente ao R.I.P. o melhor que vi "perente o feicebuque" foi um moço dizer que quem quinou não foi a respetiva morta mas o R.I.P. Após efetuar uma análise exaustiva sobre essa atividade que é a condução conclui a seguinte conclusão concluida, existem três tipos de condutores. Estes três tipos não são nada mais nada menos que os condutores d'estouro e do fininho, condutor devagar e do enconas e condutor trailarila.
O condutor d'estouro e do fininho é aquele condutor que vai andar na estona por "caminhos de vacas" a sacar fininhos às paredes. Estes condutor dão o "corpo às balas" sempre na estona a enfrentar os ademais condutores da estrada. Estes condutores geralmente só gostam de puxar e sacar travão de mão nos respectivos "caminhos de vacas" não puxando nas restantes estradas. O condutor do enconas é aquele condutor que gosta de andar "a pastar a toura" na estrada. Este condutor até pode ter carro para andar a estonar mas anda a fazer fila. Quando leva o carro cheio diz que este não anda porque leva muito peso. Sendo que se não se acelera o carro não anda. O condutor trailarila é um condutor muito característico. Vou contar um acontecimento que descreve este tipo de condutor. Um Tio Manel tinha ido malhar uns canecos e pegou no seu "boguinhas". Num cruzamento este apresenta-se pela direita mas tinha STOP. Não parou no STOP e "armandou" uma castanhada a uma patroa que ia a passar no seu "boguinhas". Começou a ateimar que tinha razão e a patroa queria chamar a Moina. Ao ouvir isto, o Tio Manel disse para não chamar a Moina que tinha bebidos um copinho. Tal actividade é toda ela de uma elevada "deficileza" visto que nem sempre ficam bem sulfatadas. Uma das zonas mais críticas de sulfatar é a zona das "vistinhas" toda ela uma zona sensível e por vezes as "vistinhas" são alérgicas ao sulfato e até se lhe vem as lágrimas ficando a parecer duas poças "d'auga".
A zona dos "beiços" é passada d'estouro. Para uma mais rápida sulfatação das bentas é aconselhável o uso de uma trincha, ou até mesmo um rolo ou ainda mais d'estouro uma máquina de sulfatar de pressão. De realçar que o sulfatamento das bentas e beiços não faz milagres. Por exemplo um "xaimite" ou um "M5 Caga Tacos" não vai modificar a "fuça" com o sulfato. Maioritariamente o sulfatamento das "bentas" e dos "beiços" ocorre quando as "patroas" vão a festevidades ou acontecimentos do social à noite e querem dar nas vistas. Nesta segunda crónica, eu Manel Garganta vou falar de algumas técnicas de jogar às cartas. Vou começar pelo jogo das copas onde junto de alguns jogadores consagrados descobri técnicas para jogar este jogo "violento".
Começo por falar na técnica da dama seca. A técnica consiste em jogar a Dama de Espadas "Viuva" quando se a tem "seca" na mão. Na maioria das vezes existem outros jogadores mais "apertados" com cartas maiores que a "Dama" na mão, nomeadamente "Ás", "Bisca" "Rei" e "Valete". A segunda técnica para jogar às copas é a técnica do manhoso. A essência desta técnica de jogar às copas aplica-se quando um jogador tem o "Ás" de Espadas ou a "Bisca" ou outra carta de Espadas superior à "Dama" e joga essa carta "à patrão" na mesa a bater de côto para intimidar os restantes adeversários da mesa. Esta técnica deve ser feita com muita preocaoção e não deve utilizada muitas vezes com o mesmo grupo de jogo porque os restantes adversários podem começar a perceber quando se entra "à patrão" para fazer a "ricarda" ou é uma jogada técnica de manhoso para não levar a "Dama". Geralmente pode-se saber se é "à manhoso" ou é para fazer a "ricarda". Qunado o jogador joga a carta surrateiramente na mesa é porque quer fazer a "ricarda". Se joga a carta d'estouro é porque é jogada técnica para fugir à "Dama". A terceira técnica é a da jogada técnica. A essência desta técnica de jogar às copas aplica-se quando um jogador tem um jogo bom para fazer a "ricarda" mas tem uma ou duas cartas a comprometer a "ricarda". Por exemplo tem um "Duque" ou "Terno" ou outra carta com pouco valor e se joga antes das outras cartas "à manhoso" para se livrar das ditas cartas sem sairem copas para os adeversários e depois os outros jogadores jogam para poder amarrar e fazer a "ricarda". Geralmente a "jogada técnica" é favorável ao jogador que a executa. Quando se tem poucas copas e todas baixas não é aconselhável fazer a "jogada técnica". A quarta técnica é a da jogada de teste. Esta técnica difere da Técnica do Manhoso e da Teoria da Jogada Técnica. Esta jogada antes pelo contrário, tem o objectivo de testar a vontade do adversário fazer ou não fazer a "ricarda". Esta técnica é utilizada quando um jogador está desconfiado que um dos seus adversários anda a fazer jogadas técnicas para fazer a "ricarda". Para isso o jogador desconfiado puxa d'estouro uma carta de copas relativamente alta, tipo um "Rei" ou um "Valete" ou uma "Dama". Se o adversário amarrar na base é porque ta a habilitar-se à "ricarda". Se não amarrar as jogadas anteriores não passaram de jogadas à manhoso para não "enchertar" a "Dama" de Espadas. Também consegui apura uma técnica para jogar à Bisca do Nove. O jogo da "Bisca do Nove" é todo ele um jogo com alto grau de mais alto nível. Bastante conceituado "perente" as tascas, confere um alto rendimento nos campos da matemática e campos de intelectualidade da "moleirinha". Este jogo deve ser jogado com o mais alto nível de tranquilidade possível, dado o seu alto grau de "deficileza". Para ter melhores prestações neste digníssimo jogo de cartas é preciso ter algumas técnicas manhosas e fazer bastantes "contas de merceeiro". Passemos a descrever algumas dessas "maroscas" legais que se podem fazer para ganhar o jogo. Para começar existe uma lenda que reza que na primeira jogada amarra-se sempre porque a primeira carta a sair é um trunfo. Já foi testada esta lenda e muito raramente confere pleno,isto é, ou seja, não se fiem nesta lenda artesiana. Para continuar passemos a algumas contas de merceeiro que devem acompanhar tão ilustre derby. Quando o jogador adversário começa o jogo deve tentar fazer o máximo possível de "filetes" para não amarrar no jogo. Segundo deve sempre tentar "secar" um dos naipes que tenha na mão. Depois nunca deve jogar um "ás" logo na primeira puxada do naipe do dito "ás". Deve tentar ficar sempre com os "ases" "protegidos" por carta pequenas tipo "duques", "ternos", e assimilares. As primeiras cartas a descartar são os "reis", "valetes" e "damas", para não correr o risco de ter que amarrar no jogo. Uma regra de ouro a não esquecer, a carta mais importante do jogo é o "duque" de trunfo. Com estas regras e "contas de merceeiro" é quase certa a vitória no jogo, salvo se jogue contra um "mijão" de todo o tamanho. O "vacalhuço esse peixe considerado o mais sexy do mundo por trê motivos, pescado à cana na Ribeira de Casco pela Charles & Pistolas é alvo preferencial da cozinha portuguesa. Eu, Manel Garganta, como home de gema e bom apreciador da comezaina fui ter com grandes chefes da cozinha casco rolhense, tais como chef petisqueiro Teófilo ou Tio Xixo. Segundo estes mestres da cozinha, a tradição de cozinhar o "vacalhuço" já é muito antiga, já vem do tempo dos primeiros "vacalhuceiros" que enfrentavam as "augas" gélidas dos mares do norte às porta do ártico. Com o acompanhamento destes "ases" da cozinha consegui apurar os seguintes pratos de "vacalhuço":
Pataniscas de Bacalhau Rissóis de Bacalhau Croquetes de Bacalhau Arroz de Bacalhau Massa de Bacalhau Lazanha de Bacalhau Panado de Bacalhau Pastelão de Bacalhau Pasteis de Bacalhau Sandes de Bacalhau Mariscada de Bacalhau Bacalhau Cozido Bacalhau Frito Bacalhau Grelhado Bacalhau Estufado Bacalhau Gratinado Punhetas de Bacalhau Bacalhau à Gomes de Sá Bacalhau à Brás Tostas de Bacalhau Mistas de Bacalhau Filetes de Bacalhau Açorda de Bacalhau Fino de Óleo de Fígado de Bacalhau Sumo de Óleo de Fígado de Bacalhau Iscas de Bacalhau Bacalhau à Moda do Porto Bacalhau à Minhota Papas de Bacalhau Sopa de Bacalhau Canja de Bacalhau Bife de Bacalhau Bacalhau com Natas Bacalhau à Caçador Costelinha de Bacalhau Toucinho de Bacalhau Barbatana de Bacalhau Negra Secretos de Bacalhau Douradinhos de Bacalhau Bacalhau Fumado Big Mac de Bacalhau Alheira de Bacalhau Rojões de Bacalhau Empadão de Bacalhau Poré de Bacalhau Coxa de Bacalhau Bolo-rei de bacalhau Mexidos de Bacalhau Rabanadas de Bacalhau Aletria de Bacalhau Espanholada de Bacalhau Feijoada de Bacalhau Bacalhau d'Estouro Fininhos de Bacalhau Filhós de Bacalhau Pão-de-ló de Bacalhau Sonhos de Bacalhau Musse de Bacalhau Bacalhau à Champignon Salada Russa de Bacalhau Geleia de Bacalhau Bacalhau do Céu Orelheira de Bacalhau Baba de Bacalhau Salame de Bacalhau Bacalhau da Avó Grelos de Bacalhau Kubota de Bacalhau Lingua de Bacalhau Caldo Verde com uma Tora de Bacalhau Almondegas de Bacalhau Sarrabulho de Bacalhau Jardineira de Bacalhau Cornos de Bacalhau Rodizio de Bacalhau Tosta de Bacalhau Alentejana Natas de Bacalhau Picanha de Bacalhau Kebabs de Bacalhau Hamburguer de Bacalhau Pizza à Gomes de Sá Cachorro de Bacalhau Cocktail d'Águas de Bacalhau Miminhos de Bacalhau Migas de Bacalhau Cozido à Portuguesa de Bacalhau Cotovelinhos de Bacalhau Tripas de Bacalhau Nacos de Bacalhau Talharim de Bacalhau Bacalhau nas Sacas Tronco de Bacalhau Cabrito Recheado com Bacalhau Perú Recheado com Bacalhau Coderniz de Bacalhau Rosca de Bacalhau Broa de Bacalhau Cacetes de Bacalhau Bola de Bacalhau Folar de Bacalhau M5 Caga Tacos de Bacalhau Micas de Bacalhau Gelatina de Bacalhau Queques de Bacalhau Caralhos de Bacalhau Farofa de Bacalhau Chiclas de Bacalhau Corneto de Bacalhau Calipo de Bacalhau Vieneta de Bacalhau Gomas de Bacalhau Chatos de Bacalhau Estrogonofe de Bacalhau Panique de Bacalhau Goulache de Bacalhau |
Manel GargantaUm Famoso Cronista de Casco de Rolha. Arquivos
Junho 2016
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